O mundo
político é marcado por reflexões que acabam assumindo proporções históricas. Em
setembro de 1992, o então procurador-geral de São Paulo, Michel Temer, escreveu
na Folha sobre o possível impeachment do então presidente, Fernando Collor.
Segundo Temer,
"O julgamento por crime de responsabilidade é político. Não é
jurisdicional", sentenciou.
Temer conclui
que "A pergunta que o parlamentar
votante se faz quando vota é: convém ou não que o acusado continue a
governar?", Temer prossegue o raciocínio: "A situação de ingovernabilidade pode ser de tal porte que o
parlamentar decide pelo afastamento para restaurar a governabilidade",
concluiu de forma profética aquele que pode vir a se tornar o novo presidente da
república.
Com artigo do Painel da Folha