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Lula e o PT estão loucos para que cassem o mandato de Dilma com o impeachment. Ela também.



Dias após o acolhimento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara, ainda não se viu nenhum discuros mais inflamado de Lula ou de qualquer integrante do PT. Ninguém fez barulho ou ameaçou convocar o “exército” do MST para a guerra.

Muito pelo contrário. As falas de Lula demonstram pouco entusiamo no sentido de defender a permanência de Dilma na presidência. Tanto Lula quanto os demais integrantes do PT ainda não foran capazes de demonstrar aquele entusiasmo que se esperava.

Por outro lado, Dilma também não fez nenhum pronunciamento mais contundente na defesa de seu mandato. Tudo que falou até aqui foi que não fez isso ou aquilo, que não tem conta na Suíça ou que não possui nenhum bem não declarado.

Mas em momento algum Dilma se arriscou a afirmar que não teve dinheiro roubado da Petrobras em sua campanha. Em momento algum, a presidente não foi capaz de assegurar que não maquiou as contas públicas que resultaram no gigantesco déficit, no rebaixamento do Brasil pelas agências de classificação de riscou. Dilma também não conseguiu encarar a população olho no olho e afirmar que não mentiu descaradamente sobre todos estes fatos e outros mais durante a campanha.


Mas o que há por trás desta acanhada reação de Dilma, Lula e de todo o PT diante do pedido de impeachment? Com certeza não é o prevalecimento dos fatos, pois todos eles já demonstraram que não possuem nenhum apreço pela verdade.  

A leitura desta situação é bem simples: mesmo que não ocorra o impeachmento, Dilma não tem a menor chance de recuperar o prestígio até o fim de seu mandato. Esta realidade inibe qualquer chance de Lula ou de qualquer outro integrante do PT vencer a eleição presidencial de 2018.

O cenário mais favorável para Lula e seu partido seria a cassação do mandato de Dilma. E é justamente por este desfecho que todos eles torcem, pois forneceria à Lula e ao seu partido o argumento que eles mais exploram:  posarem de vítimas.

É justamente por este motivo que Dilma jamais renunciará. Mesmo que na véspera do julgamento no senado, o PT contabilize zero voto, o desfecho ideal seria a efetivação do impeachment, pois sem isso não haveria o argumento do "golpe" para o PT explorar, como aliás já está fazendo.

A prova disso é que, no lugar de defender o mandato de Dilma com maior vigor, o que todos eles estão fazendo é explorar exaustivamente a expressão “golpe”. Não há Lava Jato capaz de deter os militantes munidos desta justificativa. 

Acompanhe um treco do discurso de Dilma  em Brasília, no encerramento da 15ª Conferência Nacional de Saúde: "Para a saúde da democracia, a gente tem de enfrentar desigualdades. Para a saúde da democracia, temos de enfrentar o preconceito, o preconceito como o contra as mulheres, negros, a população LGBT, quem quer que seja. Em terceiro lugar, para saúde da democracia, nós temos de defendê-la contra o golpe”, declarou a presidente, referindo-se ao imeachment, um dispositivo democrático, como golpe na democracia.

A expressão "golpe" será o carro chefe das campanhas petistas não apenas em 2018, mas também em 2016, caso Dilma seja efetivamente impedida. Isso não é nenhuma novidade, pois o PT sempre se sustentou através de golpes.



@muylaerte

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