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Em pronunciamento, Dilma apareceu abatida e o máximo que conseguiu foi se comparar à Eduardo Cunha.


A reação de Dilma com a notícia do acolhimento do processo de impeachment não poderia ter sido mais proporcional que as esperanças quanto ao próprio futuro no cargo de presidente. Em uma declaração que durou apenas três minutos, Dilma não conseguiu expressar a dimensão do problema que tem pela frente. 


"Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse Dilma, em pronunciamento no Palácio do Planalto.

"São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público", acrescentou, sem mencionar a grave crise enfrentada pelos brasileiros em consequência de sua incompetência.

O máximo que Dilma conseguiu foi se comparar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses."




Dilma abusou do cinismo e agiu como se a população não soubesse que ela fez o máximo para convencer deputados petistas a votarem pela absolvição de Cunha e assim impedir o acolhimento do pedido de impeachment.

Ricardo Noblat definiu muito bem a promiscuidade da relação de Dilma com Cunha:
Para salvar-se, Eduardo chantageou o governo com o impeachment. Para salvar-se, o governo chantageou Eduardo com a cassação do mandato dele.

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