O Presidente
da Câmara, Eduardo Cunha, acaba de anunciar que acolheu o pedido de impeachment
apresentado pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que inclui as
chamadas “pedaladas fiscais” do governo em 2015, prática de atrasar repasses a bancos públicos adotada
como manobra para cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.
Caberá ao plenário da Câmara dar prosseguimento aos tramites do processo de impeachment. Por mais que o PT esperneie e ameace causar baderna com ajuda do MST, Dilma dificilmente sobreviverá com 90% de rejeição popular. Qualquer votação aberta no Congresso resultará numa derrota humilhante.
"Quanto
ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da
denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei.
Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", informou
Cunha em entrevista coletiva na Câmara.
Cunha já criou
uma comissão especial que analisará impeachment de Dilma.
“Não falei com ninguém do Palácio. É uma
decisão de muita reflexão, de muita dificuldade. [...] Não quis ocupar a
presidência da Câmara para ser o protagonista da aceitação de um pedido de
impeachment. Não era esse o meu objetivo. Mas, repito, nunca, na história de um
mandato houve tantos pedidos de impeachment como neste mandato”, ressaltou o
peemedebista.
Dilma, Lula e
o PT morreram hoje, no dia 02 de
dezembro de 2015.